105 — A IMPORTÂNCIA DO BENCHMARKING

Jun 7, 2002 | Conteúdos Em Ingles

Título: Economia & Prospectiva – O Benchmarking
Edição: Gabinete de Estudos e Prospectiva Económica, Ministério da Economia
Autor: Vários

A ferramenta da moda para optimizar a eficiência nos processos, dentro das organizações, serve de tema para uma colecção de textos editados por um número duplo da revista ”Economia & Prospectiva”, do Gabinete de Estudos e Prospectiva Económica, do Ministério da Economia.

O benchmarking é alvo de uma reflexão teórico-prática, que procura explicar ”a metodologia de elaboração de estudo sobre o desempenho das empresas aos diferentes níveis tecnológico, organizacional, comportamental e de gestão estratégica das organizações e do Estado, com o objectivo de identificar as melhores práticas, para depois as ensaiar, ajustar e implementar”, conforme explica João Abel de Freitas, director da revista.

Os principais tópicos de organização dos textos são a importância do benchmarking e políticas de apoio à sua aplicação em Portugal, a evolução conceptual do benchmarking, o estudo de casos, a promoção do benchmarking na Europa e nos Estados Unidos.

O primeiro texto, assinado por Mário Cristina de Sousa, ex-ministro da Economia, explica a importância do benchmarking na actual conjuntura, referindo o contexto de mudança e de necessidade de explorar vantagens competitivas, considerando-a mesmo ”um imperativo de política económica.”

Rui Soares, presidente do Conselho de Administração do IAPMEI, aborda as políticas de apoio à implementação de benchmarking nas PME’s, apresentando os principais resultados.

Seguem-se textos de Georgios Lemonidis, Mohamed Zairi e José Manuel Mendonça, com diferentes abordagens da ferramenta. António Silva Mendes explica como aplicar o benchmarking aos serviços públicos.

Em Portugal, têm-se vindo a realizar exercícios de benchmarking, quer em empresas, quer em instituições como centros tecnológicos.

A revista ”Economia & Prospectiva” faz a análise de casos de aplicação do benchmarking ao sector automóvel, à indústria cerâmica, ao sector têxtil e de vestuário, ao sector de moldes e à indústria metalomecânica.

O livro inclui ainda uma perspectiva americana do benchmarking, que ajuda a perceber as diferenças conceptuais e práticas em relação à sua aplicação na Europa, bem como um capítulo de indicadores de medida do sucesso económico, por Zenia Kotval, professora da Michigan State University, John R.Mullin, professor na University of Massachusets e Edward Murray, da Florida Atlantic University.

Para além da definição de boas práticas, o benchmarking confere aos indivíduos um conhecimento em torno das causas e origens dessas práticas, que é fundamental para conduzir as empresas a ganhos de produtividade.

O Conselho Editorial da ”Economia & Prospectiva” reforça a importância deste tema, dada a ”situação desfavorável de Portugal em termos de produtividade e competitividade das empresas e das instituições face aos Países Desenvolvidos”. No entanto, alerta, ”o processo de mudança (…) implica adaptações.”

Mário Cristina de Sousa recorda que ”como foi assinalado na Cimeira de Lisboa durante a Presidência Portuguesa da EU, a prosperidade da Europa assenta na prosperidade das suas empresas, a qual pressupõe, por sua vez, um enquadramento favorável à criação de riqueza e de bem estar, no quadro de um desenvolvimento sustentável.”

Uma colecção de textos para compreender a importância e a diferença de adoptar uma prática sistemática e de qualidade do benchmarking.

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