54 — 144 – Linha Nacional de Emergência Social – Resposta de urgência para problemas graves de exclusão social

Sep 26, 2001 | Conteúdos Em Ingles

No próximo dia 30 de Setembro, Domingo, às 18 horas, irá entrar em funcionamento a Linha Nacional de Emergência Social (LNES)-144 para já em rede com outras oito linhas já existentes e maioritariamente de Organizações Não Governamentais, o que constitui uma das primeiras metas promotoras da inclusão social.

Logo MTS A partir desta data, qualquer cidadão que tenha conhecimento de situações gravosas do ponto de vista social pode ligar 144 para sinalizar casos que necessitem de uma resposta imediata. Desde o primeiro momento, são garantidas respostas a curtíssimo prazo para os sem abrigo, idosos abandonados, crianças negligenciadas e maltratadas e mulheres vítimas de violência. Pela primeira vez, o Estado assegura uma resposta de emergência a estes problemas, bem como o encaminhamento posterior para as soluções adequadas. Assim, nas situações mais graves deixa de existir um tempo de espera por respostas sociais que em situações-limite pode ser precioso, porque pode significar salvar vidas ou impedir a produção de danos irreparáveis em quadros de exclusão já por si complexos.
No contexto da instalação da LNES, está em fase final um processo de formação para técnicos de atendimento da Linha, que funcionarão no Call Center nacional, e para técnicos de intervenção imediata, que funcionarão nos Centros de Emergência Social distritais e das Regiões Autónomas.
Com esta medida inovadora, o tradicional conceito de urgência passa a aplicar-se também às situações graves do ponto de vista social. Este virar de página constitui uma mudança profunda na forma como se encaram as situações de maior risco de pobreza e exclusão, representando um passo mais no aprofundamento de um modelo social português moderno.
A LNES funcionará 24 horas por dia, 365 dias por ano e cobrirá todo o país a partir de Centros de Emergência em cada distrito, devidamente equipados para fornecer respostas de urgência que permitam lidar no imediato com situações sociais graves. O custo operacional desta linha é de 350 contos/ano.

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