1696 — A ininterrupta modernização das UPS

Feb 4, 2003 | Conteúdos Em Português

Maria de Lurdes de Carvalho, directora geral da APCAs Unidades de Alimentação Ininterrupta (UPS) foram concebidas com o objectivo de melhorar a qualidade das fontes de alimentação convencionais para fornecer disponibilidade contínua aos equipamentos de aplicação crítica de uma empresa. Para desempenharem esta função as UPS adicionam duas qualidades à energia fornecida pela rede eléctrica: uma melhoria da sua qualidade e a continuidade (back-up) para ser utilizada no momento em que as fontes de energia convencionais falham, disponibilizando assim uma alimentação alternativa à carga.

As necessidades das empresas evoluíram e as UPS também evoluíram tecnologicamente e hoje já não são vistas como simples baterias. As UPS converteram-se em componentes que se integram numa rede, capazes de permitir o shutdown automático, e seguros de equipamentos instalados via SNMP. Tem ainda a possibilidade de poder monitorizar alguns parâmetros críticos para um centro de dados, tais como temperatura e humidade.

Tal como as UPS , também hoje as empresas, ao mesmo tempo que procuram uma forma de proteger os dados, se preocupam com o tempo de inoperabilidade. Quando as grandes instituições financeiras apresentam perdas em centenas de milhões de contos por minuto de inoperabilidade, torna-se importante que todos os pontos críticos da sua rede funcionem sem nenhum tipo de perturbação.

O objectivo de uma UPS é proteger os dados e assegurar a disponibilidade e segurança dos sistemas de qualquer perturbação eléctrica. Isto é conseguido através da protecção total da rede e dos centros de dados, incluindo switches, routers e hubs. Actualmente só 53% dos sistemas de médio porte são protegidos com UPS contra cerca de 74% das redes locais LAN/WAN. Durante os últimos anos, a procura de UPS foi assegurada pelas empresas que pretendiam proteger as suas LAN’s. Mas, mais uma vez, a necessidade de proteger aplicações críticas, como por exemplo um AS 400 ou três estações de trabalho, é a mesma: 100 por cento de operabilidade .

Até há algum tempo uma das maiores objecções às UPS de médio era o factor preço. Quando falamos de preços neste tipo de sistemas referimo-nos não só ao valor de compra da UPS mas também da exploração e utilização de todo o sistema. A chave para não desperdiçar nem tempo nem dinheiro reside em saber dimensionar correctamente o sistema que se adapta às necessidades reais de cada empresa.

Podemos concluir, então, que o que os Directores de Sistemas procuram são produtos à prova de falhas (redundantes), com a capacidade de crescer de acordo com as necessidades da empresa (escaláveis), com custos reduzidos de manutenção, (componentes passíveis de serem substituídos pelo utilizador e sem ter que desligar a carga), com gestão via Web/SNMP e com um serviço global de 24 horas, os 365 dias do ano.

Assim o mercado das UPS está a revolucionar a protecção da alimentação, a gestão de energia e a disponibilidade. A UPS deixou de ser um passivo periférico externo de protecção aos dados informáticos, tendo-se convertido num componente inteligente e integrado na rede que protege, interagindo com servidores, na medida em que permite a troca de informações disponíveis em tempo real, possibilitando tomar acções correctivas imediatas.

Tal como as necessidades dos utilizadores as redes crescem. O controlo de qualquer eventualidade é cada vez mais indispensável, assim como a segurança e a disponibilidade para trabalhar em rede. As UPS têm a capacidade de dar resposta a estas necessidades crescentes de forma eficaz. Por isso, é importante para uma empresa saber eleger o parceiro tecnológico no mundo da protecção da alimentação. O melhor parceiro será a empresa que, com os produtos mais adequados às suas necessidades, forneça soluções globais end-to-end para assegurar a disponibilidade dos dados onde quer que sejam criados, transmitidos ou armazenados.

Maria de Lurdes de Carvalho
Directora Geral APC Portugal

http://www.appc.com

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