A Ericsson comemorou esta semana o seu 50º aniversário em Portugal. Num encontro com a imprensa realizado em Lisboa, Ingemar Naeve, presidente executivo da empresa, sublinhou que o maior desafio é o desenvolvimento de novas aplicações e infra-estruturas de suporte aos operadores, numa altura em que a especialista de telecomunicações «está confiante no crescimento do mercado através das novas tecnologias associadas à 3.ª geração móvel».
Num balanço positivo aos 50 anos de actividade da Ericsson em Portugal, Manuel Dias Loureiro, presidente do Conselho de Administração, afirmou que «a Ericsson quer ser o futuro em matéria de telecomunicações», contribuindo para que Portugal se modernize no âmbito do Plano de Acção para a Sociedade de Informação em curso.
A multinacional sueca fundada em 1876 está em Portugal desde 1953 e, até começar a fornecer o sistema GSM à Telecel , desenvolveu a sua actividade maioritariamente no segmento de comunicações empresariais.
Tendo tido uma participação significativa na introdução dos sistemas GSM e dos telemóveis de 1.ª e 2.ª geração, implementou, em 2001, sistemas GPRS para a Vodafone Telecel e Optimus e, na sequência do contrato global estabelecido com a Vodafone no início de 2002, fornece a este operador uma solução para o serviço de Multimedia Messaging (MMS) .
A delegação portuguesa da Ericsson suporta ainda serviços internacionais para Marrocos, Angola e Brasil, entre outros países.
Empenhada no lançamento da 3:ª geração de telecomunicações móveis, a empresa tem vindo a colaborar com os operadores de redes móveis para fornecer infraestruturas de UMTS (Universal Mobile Telecommunication System) a nível nacional desde 2001, quando assinou contratos com a Vodafone, TMN e Optimus.
Agora a Ericsson quer apostar no desenvolvimento de novas aplicações e infraestruturas de suporte aos operadores, contribuindo para o arranque do UMTS em Portugal. Para Ingemar Naeve, esse é o maior desafio que se coloca actualmente à empresa, mas com a oferta de novos valores ao nível de serviços de e-mail, streaming video, fotografia ou shopping , por exemplo, as expectativas são optimistas, numa indústria onde «muitas áreas têm potencial para crescer».
A empresa acredita no crescimento do mercado, principalmente «através das novas tecnologias associadas à 3.ª geração móvel , que pensamos terá boa aceitação junto do público em geral», conclui.
Sublinhando que «a Ericsson soube adaptar-se às condições actuais do sector das telecomunicações a nível mundial» depois do forte crescimento do mercado nos anos noventa, Ingemar Naeve acredita na retoma da economia a curto prazo.
Por isso está confiante que, «mesmo com o decréscimo dos últimos anos, as telecomunicações continuam a ser um mercado com grande potencial».
Gabriela Costa
2003-07-04
http://www.ericsson.pt
Em Foco – Empresa