2247 — Executivos portugueses em 16.º entre países com maior poder de compra

Jul 14, 2003 | Conteúdos Em Português

Mercer Human Research - ArtOs executivos seniores em Hong Kong, Suíça e Equador são os que têm melhor capacidade financeira em todo o mundo, revela um estudo global da Mercer, realizado em 50 países. Portugal ocupa a 16.ª posição entre os países com maior poder de compra, perto da Espanha (na 14.ª posição) e à frente da França e Itália.

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De acordo com a análise recente da Mercer Human Resource Consulting , os executivos seniores de Hong Kong classificam-se nos lugares mais altos em termos de poder de compra e, com os salários que auferem, podem comprar quase sete vezes mais do que os dos outros países.

Em segunda e terceira posições, respectivamente, o estudo International Geographic Salary Differentials aponta os executivos seniores da Suíça e Equador.

Seguem-se a Alemanha e Estados Unidos, em e lugares, e os países da América do Sul – Chile, Uruguai e Venezuela – nas , e posições, respectivamente.

Na União Europeia, os executivos seniores da Alemanha e Reino Unido «são os mais afortunados graças aos seus elevados salários e aos impostos relativamente baixos» (classificados em e 11º ).

Em Espanha e Portugal, que ocupam respectivamente as 14ª e 16ª posição, os responsáveis máximos e quadros de topo «têm bem mais sorte que os seus correspondentes franceses e italianos (18º e 29º), que pagam 31 por cento e 45 por cento dos seus salários em impostos e encargos sociais.

Os executivos dos países da Europa de leste ganham muito menos do que os da União Europeia e aparecem muito abaixo nas classificações, nomeadamente em 44º, 45º, 47º e 49º lugar, no caso da Roménia, Sérvia e Montenegro, República Checa e Bulgária.

O documento da Mercer demonstra ainda que no extremo oposto ao dos países com maior poder de compra encontram-se os executivos seniores da Índia, Bulgária e Vietname, «onde os salários são comparativamente mais baixos e os impostos mais elevados».

Face a estes resultados, que colocam três países da América do Sul – com salários comparativamente mais baixos – em lugares cimeiros, «é errado assumir que os executivos gozam de uma boa situação financeira apenas porque são bem pagos, ou que estão em má situação por ganharem menos», conclui Carlos Mestre, partner europeu da Mercer .

O estudo revelou que executivos em muitos países latinos – incluindo Equador, Chile e Venezuela – podem comprar mais com os seus salários comparativamente mais baixos do que conseguem muitos executivos «que são principescamente pagos» no Reino Unido, França e Itália.

É que os executivos seniores da União Europeia «podem ganhar alguns dos salários mais altos do mundo, mas também pagam impostos e encargos sociais muito mais elevados» do que profissionais com um estatuto idêntico, em países em desenvolvimento.

O relatório “2003 International Geographic Salary Differentials” teve por base a análise dos salários médios de executivos seniores de 50 países em todo o mundo e calculou o seu poder de compra com base nas deduções de impostos e encargos com segurança social, bem como o custo de vida local.

Comparando o pagamento de seis níveis de posição, desde trabalhadores não qualificados até executivos seniores, o documento disponibiliza diferenciais de salários domésticos seleccionados para os Estados Unidos, China e Canadá. Apresenta ainda taxas de imposto e inclui uma análise sobre rácio de poder de compra que avalia quantas vezes é que um empregado pode comprar um cabaz idêntico de bens e serviços.

Para mais detalhes sobre este estudo da Mercer, que está disponível por cerca de 700€, consulte o Link .

2003-07-14

http://www.mercerhr.com/surveys.

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