Segundo um inquérito ao consumo da banda larga, promovido pela ANACOM, nos meses de Dezembro e Janeiro de 2006, 51% dos lares portugueses estavam equipados com um computador, 35,3% dispunham de ligação à Internet e 26% recorriam ao acesso através de banda larga.
No estudo referencia-se um crescimento de 9% da penetração da banda larga nos lares nacionais face ao final de 2004, em parte, justificado pela migração da banda estreita para a banda larga.
A principal tecnologia de suporte da banda larga é o ADSL (47,2%), seguindo-se o modem cabo (46,6%). A ANACOM concluiu que cerca de 3% dos utilizadores da banda larga utilizam já os acessos móveis de 3ª geração (1,5% usa cartão de acesso 3G wireless e os restantes usam telemóveis 3G); enquanto a tecnologia Powerline Communications (PLC ) é utilizada em 1,3% dos lares.
O inquérito da ANACOM identifica como principal barreira à adesão à internet o desinteresse ou o facto da mesma ser supérflua (38,3%), seguindo-se a ausência de um PC (34%). Apenas 8,6% dos inquiridos referem o preço do serviço como barreira ao acesso à Internet.
O estudo classifica o utilizador da banda larga como maioritariamente jovem, urbano, com um nível de educação superior e que pertence às classes A/B.
No que diz respeito à avaliação que os consumidores fazem sobre o serviço de acesso à Internet em banda larga, apenas 8,8% dos inquiridos consideram que o serviço não corresponde às expectativas criadas, enquanto a maioria, 88% dos utilizadores, afirma-se satisfeita ou muito satisfeita com a velocidade de acesso.
Quanto à fiabilidade, 86% dos clientes de banda larga dizem-se satisfeitos ou muito satisfeitos.
A transparência de facturação deixa 86% de clientes satisfeitos ou muito satisfeitos.
Os clientes da Netcabo são aqueles que se encontram relativamente mais insatisfeitos com a velocidade, fiabilidade e transparência da facturação.
As empresas do grupo PT prestam serviço de acesso à Internet de banda larga a 70% dos inquiridos no estudo. O segundo maior operador, com uma quota de 15%, é a Cabovisão, seguindo-se o Clix, com 6,9%, e a Oni com 3,2%.
2006-05-23
Em Foco – Projecto