883 — «Os Recursos Humanos das Empresas de Tecnologias da Informação e Comunicação»

Oct 26, 2002 | Conteúdos Em Português

Decorreu, no passado dia 25, no VIP LOUNGE da Inforpor 2002, pelas 14.30, uma mesa redonda sobre o tema sobre «Os Recursos Humanos das Empresas de Tecnologias da Informação e Comunicação», organizada pelo portal de informação Centro de Contacto.

Na mesa redonda, moderada pelo jornalista Ruben Eiras (Semanário Expresso), foram abordadas questões como os quadros top disponíveis para o mercado de empresas de Tecnologias da Informação (TI), os recursos humanos como alavanca de desenvolvimento, a falta de “avaliação” de recursos humanos nas empresas, assim como as vantagens do e-recrutamento.

Fernando Neves de Almeida, partner da Boyden Executive Search, empresa de recursos humanos (RH) que recruta quadros superiores, considera que, na área das TT’s, não há falta de profissionais nesta área. Porém, José Bancaleiro , ex-director de RH da Altitude Software, empresa que fornece soluções de software para contact centers, referiu que muitas vezes “o mais difícil é convencer a pessoa certa a mudar de projecto”, sendo que “as pessoas” são a “alavanca” de desenvolvimento e sucesso das empresas.

Marcelino Pena Costa, presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Trabalho Temporário (APETT) e Rui Quinhones, da Egor , consideram ser extremamente importante que os trabalhadores se sintam motivados, sendo que, salientou Pena Costa, as empresas também “devem ter a preocupação de perceber os valores que atraem as pessoas”.

Luís Coelho, director da área de Novas Tecnologias da International Business Systems (IBS ), fornecedores mundiais de Aplicações preparadas para a Web e produtores de soluções para a área de gestão de recursos humanos, disse que “não há avaliação dos recursos humanos nas empresas”, o que a seu ver seria importante.

Ana Luísa Teixeira, partner da MRI Worldwide , empresa de Executive Search, considerou que, de facto, por vezes as empresas não fazem essa avaliação, mas pior é, de uma forma geral, “as empresas não terem objectivos”. Por sua vez, Bancaleiro disse que prefere usar o termo gestão, em vez de avaliação. No entanto, acrescentou que “medir é fundamental em RH e em Portugal mede-se muito pouco”.

No debate foram ainda tecidas algumas considerações sobre recrutamento online. João Diogo Prazeres, director adjunto da StepStone , considera que o recrutamento online traz muitas vantagens, nomeadamente “mais rapidez e facilidade de pesquisa”. Porém os presentes neste debate foram unânimes em considerar que “não há nada que substitua uma entrevista pessoal”.

Por Patrícia Neca
(patrí[email protected])

2002-10-26

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