1094 — VODAFONE TELECEL ANUNCIA OS RESULTADOS DO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2002 (Abril a Setembro)

Nov 19, 2002 | Conteúdos Em Português

Resultados líquidos crescem 38% face ao ano anterior

Lisboa, 13 de Novembro de 2002 — A Vodafone Telecel Comunicações Pessoais, S.A. (Euronext Lisbon: TLE AM; Reuters: TELN.IN; ADR: VFELY) anuncia hoje um lucro depois de imposto não auditado de 55,2 milhões de euros – 0,26 euros por acção – para o semestre findo em 30 de Setembro de 2002, o que representa um crescimento de 38,0% relativamente ao mesmo período do ano anterior.

O EBITDA obtido pela Vodafone Telecel, nos seis meses findos em 30 de Setembro de 2002, foi de 159,6 milhões de euros, um crescimento de 14,3% face ao valor alcançado no mesmo semestre do ano anterior. A margem do EBITDA sobre as receitas de serviços cifrou-se em 32,3% no primeiro semestre fiscal de 2002, um aumento de 3,1 pontos percentuais face aos 29,2% registados no mesmo período do ano anterior.

A Vodafone Telecel gerou receitas totais operacionais e de serviços recorde, de 529,2 milhões de euros e 494,7 milhões de euros, respectivamente, nos seis meses findos em 30 de Setembro de 2002, o que representa um crescimento de 3,2% e 3,5% relativamente ao primeiro semestre do ano anterior. As receitas totais operacionais compreendem as receitas de serviços (receitas provenientes dos serviços de telecomunicações) e outras receitas, que incluem principalmente vendas de equipamentos. As receitas de serviços celulares são compostas por receitas de serviços facturados a clientes, que registaram um valor recorde de 312,8 milhões de euros, e por receitas de serviços celulares facturados a operadores, que ascenderam a 168,5 milhões de euros, apresentando um aumento de 7,9% e um decréscimo de 6,2%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano anterior. O decréscimo das receitas de serviços celulares a operadores está relacionado com a redução das tarifas de interligação fixo–móvel e móvel-móvel impostas pelo regulador Anacom.

Em 30 de Setembro de 2002, a Vodafone Telecel contava com 2.976.763 clientes registados no seu serviço celular, em resultado da adição de 138.748 clientes durante o semestre. Os produtos pré-pagos continuaram a representar a grande maioria das activações brutas no semestre e, em 30 de Setembro de 2002, os clientes de serviços pré-pagos representavam aproximadamente 73% da base de clientes registados no serviço celular da Vodafone Telecel, o que compara com 75% há um ano atrás.

A receita média mensal por cliente registado (ARPU) no negócio celular da Vodafone Telecel foi de 27,59 euros nos seis meses findos em 30 de Setembro de 2002, um decréscimo de 9,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. No primeiro semestre fiscal de 2002, o ARPU relacionado com as receitas de serviços celulares a clientes foi de 17,93 euros e o ARPU relacionado com as receitas de serviços celulares a operadores foi de 9,66 euros, o que representa decréscimos de 4,5% e de 17,0%, respectivamente, em relação ao mesmo semestre do ano anterior. A redução do ARPU relacionado com as receitas de serviços celulares a clientes resulta de alterações verificadas no perfil de tráfego, devido a um número superior de chamadas realizadas dentro da própria rede, que têm um preço inferior, da optimização dos planos tarifários levada a cabo pelos clientes, e também de algumas reduções tarifárias. O decréscimo do ARPU relacionado com as receitas de serviços celulares a operadores resulta das reduções nas tarifas de interligação fixo-móvel e móvel-móvel decretadas pelo regulador Anacom. Excluindo o efeito das reduções das tarifas de terminação, o ARPU celular no primeiro semestre de 2002 teria sido de 29,02 euros, correspondendo a um decréscimo de 4,6% relativamente ao primeiro semestre fiscal do ano anterior.

O tráfego na rede (minutos de entrada e de saída) conheceu um incremento de 10,5% no primeiro semestre fiscal de 2002, relativamente ao mesmo período no ano anterior, tendo o número de minutos celulares de voz facturados alcançado um total de 2.398 milhões nos seis meses findos em 30 de Setembro de 2002. A utilização média mensal de cada cliente registado da Vodafone Telecel foi de 137 minutos celulares de voz no semestre, o que representa uma redução de 2,1% relativamente ao mesmo período do ano anterior. A utilização média mensal de cada cliente activo da Empresa foi de 155 minutos celulares de voz no primeiro semestre de 2002, o que representa um aumento de 2,0% relativamente a idêntico período do ano anterior.

As receitas dos dados móveis, que compreendem SMS, acesso móvel à Internet, dados e fax, ascenderam a 29,8 milhões de euros no primeiro semestre fiscal de 2002, um crescimento de 23,7% face ao mesmo período de 2001, representando 6,2% das receitas de serviços celulares da Vodafone Telecel. Cerca de 40% da base total de clientes celulares da Vodafone Telecel utiliza regularmente o serviço de SMS (Short Message Service) e esses clientes geraram uma média mensal de 65 SMS nos seis meses findos em 30 de Setembro de 2002.

O Presidente da Direcção da Vodafone Telecel, António Carrapatoso, afirmou, “Estamos muito satisfeitos com a performance operacional e financeira da Vodafone Telecel no primeiro semestre fiscal de 2002. Não só conseguimos alcançar receitas e EBITDA recordes, como também melhorar a nossa margem operacional. Mantemo-nos focados na manutenção do nosso posicionamento no mercado e diferenciação como o operador mais inovador e orientado para o cliente em Portugal, desenvolvendo serviços úteis e competitivos e disponibilizando a melhor oferta no mercado. Alargámos muito recentemente a nossa oferta de serviços de dados com o lançamento da Vodafone live! – um conceito completamente inovador, o qual acreditamos venha revolucionar as comunicações móveis em Portugal. A Vodafone Telecel está fortemente empenhada no crescimento das suas receitas não-voz através do desenvolvimento de novos produtos e serviços de dados móveis. Iremos manter o nosso enfoque no aumento da satisfação dos clientes e na melhoria das margens do negócio, visando a criação de valor adicional para os nossos clientes e accionistas.”

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