4152 — Vodafone defende a não autorização da OPA sobre a PT

Aug 24, 2006 | Conteúdos Em Português

A Vodafone Portugal emitiu ontem um comunicado no qual manifesta serem inadequadas e ineficazes as medidas apresentadas pela Autoridade da Concorrência para minimar os riscos de distorção das condições de concorrência decorrentes da OPA da Sonaecom à PT.
 

A concretizar-se esta OPA, a operadora considera que a quota de mercado superior a 60% e o poder económico de que a nova entidade ficaria investida no mercado das comunicações móveis e em mercados estreitamente relacionados colocaria sérios entraves à concorrência no mercado nacional das comunicações móveis.

A Vodafone continua a considerar que, apesar da eventual aplicação de “remédios”, a autorização desta OPA, nos moldes apresentados, comporta um conjunto de riscos que, cumulativamente, se traduzem na criação ou reforço de posições fortemente dominantes em diversos mercados, em especial no mercado das comunicações móveis, de que resultam entraves significativos à concorrência, sendo consequentemente comprometidos os níveis de qualidade e crescimento do mercado, com inegável prejuízo para os Consumidores.

A operadora estima que a entidade mais afectada com esta proposta operação seja o operador concorrente que permanece no mercado. A passagem de uma situação concorrencial com 3 operadores para uma situação de forte concentração num operador e (eventualmente) dois operadores de menor escala a disputarem entre si a migração de Clientes dada a inexistência de novos Clientes de serviços móveis prejudica claramente os segundos favorecendo o operador dominante.

2006-08-24

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