2077 — Liberalização das telecomunicações em Portugal mais rápida que na Europa

May 19, 2003 | Conteúdos Em Português

Horta e Costa, presidente Grupo PTA liberalização do sector das telecomunicações em Portugal está «mais avançada do que se reconhece». A PT «não foi nem deseja ser beneficiada, mas também não quer ser prejudicada» e a actual concorrência trava-se «entre as comunicações fixas e as móveis». Afirmações de Miguel Horta e Costa, presidente executivo da Portugal Telecom, durante o Jantar-Debate da APDC realizado na semana passada, em Lisboa.

Logo APDCA tecnologia vai-se encarregar de «esbater muitas fronteiras e levantar novos paradigmas neste sector, que vão influenciar todas as decisões que tomamos». Numa viagem até ao ano de 2010, Miguel Horta e Costa demonstrou como a tecnologia virá a alterar os hábitos, o modo de trabalhar e a qualidade de vida de todos os cidadãos.

Tecnologias como a biométrica, banda larga, reconhecimento de voz e de impressões pessoais, SPOT e UMTS terão uma importância vital no futuro. E, contrariamente à opinião dominante, o processo de liberalização em Portugal está muito avançado, resultando em «benefícios claros para o consumidor e numa elevada concorrência em nome dos serviços».

O presidente da PT considera mesmo que a liberalização no nosso país tem decorrido de uma forma mais rápida que no resto da Europa, o nível de concorrência é muito superior ao que é conhecido e os consumidores usufruem de novos serviços em condições «muito vantajosas face aos outros países europeus».

Estes resultados só foram possíveis «graças ao enorme esforço realizado pelos accionistas da PT », pelo que «é essencial assegurar uma rentabilidade mínima neste investimento para a continuação do desenvolvimento da indústria».

Por outro lado, apenas com um quadro regulatório «estável e previsível» é possível assegurar «condições para a continuação do investimento, da inovação e do crescimento».

Finalmente, o grupo Portugal Telecom pretende continuar a contribuir para o desenvolvimento da indústria «através de uma estratégia de crescimento e rentabilização dos negócios, e do desenvolvimento de sinergias transversais entre estes», assegurou Horta e Costa .

A actuação da PT  vai centrar-se em três linhas estratégicas: explorar as bolsas de crescimento dos negócios em Portugal e manter o esforço da racionalização de custos; lançar um esforço no sentido de explorar sinergias transversais entre diferentes negócios; e continuar a apostar na estratégia de internacionalização.

Medidas de reacção ao processo de liberalização das telecomunicações no mercado nacional, defendido por Miguel Horta e Costa durante mais um Jantar-Debate promovido pela APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, no âmbito do seu programa para 2003 dedicado à temática “O Relançamento Económico e a Modernização da Sociedade” .

2003-05-19

http://www.apdc.pt

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