2198 — Estratégia da TIBCO para Portugal passa pela introdução de ferramentas BAM

Jun 25, 2003 | Conteúdos Em Português

A TIBCO espera conseguir comercializar a sua solução de Business Activity Monitoring (BAM), o TIBCO BusinessFactor, junto dos seus clientes em Portugal: a TMN, PT-Prime, TV Cabo, Galp Energia e o Grupo Caixa Geral de Depósitos. Para além disso, tem ainda na mira clientes como a Administração Pública (no âmbito da UMIC), os correios e os mercados dos transportes e da logística. Estes objectivos foram hoje apresentados por Rui Fonseca, regional manager Portugal & Brasil, que espera um aumento de 40 por cento das receitas para este ano.

“A solução BAM da TIBCO interpreta em tempo real a informação proveniente dos diversos sistemas informáticos da empresa tais como o CRM, o ERP o SCM. Ao contrário dos sistemas tradicionais de datawarehouse, focalizados na normalização de dados, o Business Factor da TIBCO concentra-se nos factores chave da actividade em tempo real da empresa (Key Perfomance Indicator – KPI) e mostra de forma gráfica e interactiva a situação do negócio,” salientou Rui Fonseca.

“A solução permite mostrar tendências ou prever situações em caso de modificação de qualquer sector crítico. A tecnologia é capaz de proporcionar ao utilizador empresarial, pela primeira vez, uma capacidade de decisão sem precedentes com dados reais em tempo real,” acrescentou.

O Business Activity Monitoring diz respeito à consolidação, análise e apresentação, ao segundo, de informação relevante sobre as actividades empresariais no âmbito de uma organização, envolvendo os seus clientes e parceiros.

O TIBCO BusinessFactor também permite aos utilizadores a possibilidade de colaborarem entre si, proporciona visibilidade aos principais indicadores de desempenho e a identificação rápida de ameaças e oportunidades, podendo ser integrado com a infra-estrutura de segurança existente.

Rui Fonseca, regional manager Portugal & Brasil, TIBCO Para Rui Fonseca, é precisamente este aspecto que diferencia o BAM das soluções ‘clássicas’ de Business Intelligence (BI): “Enquanto que no BI temos acesso a dados e análises do que se passou, o BAM fornece os resultados do agora”. Para o regional manager da TIBCO, esta imediatismo pode ser consubstanciado pela adopção do pacote BusinessWorks, que inclui uma ferramenta de EAI “agnóstica em termos de servidores e plataformas” e uma solução de workflow management (processos de trabalho).

Rui Fonseca acrescenta ainda que a grande vantagem da ferramenta da EAI da TIBCO é possuir um information bus que “reduz drasticamente” o número de adaptadores necessários à integração. “Por exemplo, para uma empresa que possua dez aplicações diferentes, com uma solução de EAI convencional necessitaria de 45 adaptadores, enquanto que com a solução da TIBCO necessita apenas de 10”.

Rui Fonseca salienta, contudo, que apenas as empresas com um grande número de aplicações empresarias poderão beneficiar de facto de poupanças consideráveis ao nível do TCO.

Depois de uma experiência fracassada de expansão em território brasileiro – quando as operações eram comandadas a partir dos EUA –, a TIBCO espera agora conseguir ganhar quota de mercado, sobretudo devido a joint-ventures de potenciais clientes como a VIVO (resultado da parceria da PT – que já utiliza TIBCO – com a Telefonica).

Contando com dois funcionários em Portugal, a TIBCO tem como principais parceiros a Deloitte, a WEDO e a Cap Gemini.

Filipe Samora
2003-06-25

Centro de Informação-DATABASE & BUSINESS INTELLIGE