Um estudo conjunto da Oracle e da Cap Gemini revela que a maioria das empresas da região EMEA encaram os departamentos de recursos humanos como parceiros estratégicos, destacando a importância da tecnologia e da colaboração para os valorizar.
A Oracle Corporation, especialista mundial de software empresarial do mundo, e a Cap Gemini Ernst & Young (CGE&Y), especialista mundial em serviços de TI e consultoria de gestão, realizaram um estudo em parceria, incidindo na importância da área de Recursos Humanos (RH) para as empresas na região EMEA (Europa, Médio Oriente e África).
No âmbito da análise efectuada, foram entrevistados mais de 230 executivos de empresas de médias e grandes dimensões da região EMEA, pertencentes a 20 sectores diferentes. O objectivo foi avaliar a transformação dos recursos humanos dentro das corporações, o papel da tecnologia de aplicações de RH e os desafios que estas organizações irão enfrentar nos próximos dois anos.
Os resultados do documento “The Value of HR in the Corporation EMEA”), tornados públicos no decorrer do Oracle AppsWorld , em Londres, revelaram que a maioria das empresas nesta região vêem as suas organizações de recursos humanos como parceiras estratégicas «que agregam valor significativo às estratégias de negócio».
Estas empresas «dependem muito de aplicações que visam melhorar a colaboração com elementos internos e externos», conclui o relatório.
Para além do modo como o meio empresarial da região EMEA encara os seus departamentos de RH , este estudo focou-se na tecnologia utilizada para aumentar os níveis de produtividade, reduzir despesas operacionais e garantir o cumprimento das metas corporativas.
Á semelhança de uma pesquisa realizada anteriormente nos Estados Unidos, os executivos entrevistados destacaram os desafios enfrentados hoje pelas organizações de RH nas áreas de remuneração, recrutamento e contratação, benefícios, alteração do quadro de funcionários, retenção e fidelidade, gestão da mudança, desenvolvimento da força de trabalho e tecnologia.
Concluiu-se que, embora as organizações de RH da região EMEA enfrentem ainda alguma resistência para serem encaradas como mais do que uma mera unidade administrativa nas empresas, a maioria é considerada uma importante parceira estratégica:
· Apenas 48% dos executivos da EMEA encaram os RH como uma função ligada ao pessoal, contra 65% dos executivos nos EUA;
· 60% dos executivos da EMEA encaram o RH como parceiro estratégico centrado no cliente, contra 40% dos executivos nos EUA;
· 48% das empresas da EMEA têm estratégias implementadas para gerir funcionários a nível global, contra 30% das empresas dos EUA.
Na opinião de Joel Summers, vice-presidente sénior de Desenvolvimento de Produtos de HRMS Globais da Oracle, ficou demonstrado que «as empresas da EMEA estão a fazer um grande progresso rumo ao alinhamento das suas organizações de RH com os objectivos corporativos críticos, e ao uso de aplicações de HRMS (sistema de gestão de recursos humanos) para ajudá-las a acrescentar valor através de melhores funcionalidades de auto-atendimento, automação e colaboração».
Outra importante conclusão do ‘The Value of HR in the Corporation EMEA” foi a correlação directa entre as empresas que vêem as suas organizações de RH apenas como funções ligadas ao pessoal e usam sistemas distintos e desenvolvidos internamente para executar as operações nesta área (62% na EMEA; 75% nos EUA ).
Os executivos acreditam que «as organizações de RH podem aumentar o seu próprio valor aos olhos da corporação usando a tecnologia para melhorar a colaboração entre os principais envolvidos», revelou o documento.
Para a CGE&Y, este estudo permitiu «ter uma estratégia de gestão de pessoas totalmente alinhada aos negócios», concluiu Robert Ingram, director de People Relationship Management da Cap Gemini Ernst & Young do Reino Unido .
Para informações adicionais sobre este estudo visite o Link .
2003-07-15
http://www.oracle.com/solutions/corporate_governance/
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