. Margem Operacional do quarto trimestre aumenta de 39% para 44%
A Oracle Corporation Corporation, a maior empresa de software empresarial do mundo, anunciou recentemente os resultados financeiros relativos ao quarto trimestre e ao ano fiscal de 2002.
Os resultados líquidos do último trimestre foram de 760 milhões de dólares, 0.14 dólares por acção (excluindo o investimento efectuado no Liberate Technologies), valor comparável aos resultados líquidos do ano anterior que foi de 0.15 dólares por acção. Incluindo o investimento mencionado, o resultado líquido foi de 656 milhões de dólares ou 0.12 dólares por acção. A margem operacional neste trimestre atingiu o recorde de 44% face aos 39% registados em igual período do ano transacto.
As receitas obtidas no quarto trimestre foram de 2.8 mil milhões de dólares. A venda de novas licenças de software atingiu os 1.15 mil milhões de dólares enquanto que as actualizações de licenças registaram valores na ordem dos 643 mil milhões de dólares. As receitas dos serviços de suporte foram de 385 milhões de dólares, as de consultoria foram de 487 milhões de dólares e as de educação atingiram os 109 milhões de dólares.
No que diz respeito ao ano fiscal de 2002, a Oracle obteve receitas no valor de 9.7 mil milhões de dólares, enquanto que os resultados líquidos e os ganhos por acção, excluindo o investimento efectuado, foram de 2.3 mil milhões de dólares e de 0.41 dólares, respectivamente. Estes resultados comparam-se com os do ano fiscal de 2001, com 11 mil milhões de dólares em receitas e 2.6 mil milhões de dólares de resultados líquidos (0.44 dólares por acção). A margem operacional atingiu um valor recorde de 37% comparado com o resultado histórico alcançado no ano fiscal anterior que foi de 35%.
“O verdadeiro teste a uma equipa de gestão é a forma como desempenham as suas funções em tempos difíceis, referiu Jeff Henley, CFO da Oracle. Durante a pior recessão na área das tecnologias que vi nos últimos 20 anos, a margem operacional da Oracle atingiu níveis recorde e os resultados líquidos diminuíram somente 6% neste ano fiscal. Esta equipa provou que consegue preservar os lucros mesmo quando os tempos são difíceis, concluiu.
“A Base de Dados é a fundação do nosso negócio de software e a nossa posição no mercado de bases de dados nunca foi tão forte, afirmou Larry Ellison CEO da Oracle. O último survey realizado a utilizadores confirma que a base de dados Oracle é usada por 72% a 81% das aplicações empresariais utilizadas pelas empresas da Fortune 100. Para além disso a Oracle mantém-se como a escolha preferencial dos utilizadores para desenvolvimentos futuros, sendo quatro vezes mais popular que a DB2 da IBM. Com esta enorme liderança nas intenções de utilização, a base de dados Oracle continuará, certamente, a ganhar quota de mercado nos próximos anos.
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