3131 — Transcom Portugal comemora 1.º aniversário com balanço positivo

Sep 1, 2004 | Conteúdos Em Português

TranscomNo dia em que a Transcom comemora um ano de actividade em Portugal, Pedro Silva, Contact Center manager da empresa em Portugal, faz um balanço «extremamente positivo» da actuação da especialista em Call Centers no mercado nacional. Com uma estratégia de valorização dos RH, no curto prazo a empresa visa consolidar o seu crescimento sustentado e alargar o âmbito da sua actuação, através de projectos em novas áreas, para os quais «já existem propostas concretas», nomeadamente nos sectores das Telco’s e Banca, como avançou ao Centro de Contacto o responsável pela Transcom em Portugal .

A Transcom chegou a Portugal há um ano, «com capitais próprios», e investiu num Call Center de raíz, que sedeou em Famalicão, onde actualmente funcionam 160 posições de atendimento.

Pedro Silva, TranscomA estratégia foi, segundo Pedro Tavares da Silva «começar por uma zona que não fosse um centro competitivo, como Lisboa ou Porto, o que nos traz algumas mais-valias». «A zona de Famalicão tem-nos oferecido pessoas bastante dedicadas e, em termos de turnover de pessoal, posso afirmar que «não tenho num ano, na Transcom, o turnover que tinha mensalmente noutras empresas em Lisboa».

Ainda que o mercado de Recursos Humanos (RH) seja, ali, mais pequeno, a Transcom Portugal tem recrutado os seus colaboradores dentro de uma filosofia de apoio constante e pensando que a empresa só funciona mediante os recursos que tem. Por exemplo, implementou planos de desenvolvimento pessoal agressivos, que permitem aos trabalhadores auto-avaliarem-se, em função dos objectivos pré-definidos. «É uma visão que nos leva a trabalhar para as pessoas que cá estão», sublinha o responsável.

Por outro lado, o desempenho da empresa no nosso País tem sido marcado por critérios de transparência e ponderação que, aliados ao suporte dado pela capacidade económica do Grupo Transcom, «nos permite funcionar com várias estratégias em simultâneo». O resultado será o reconhecimento da empresa no mercado nacional, que já «confia na capacidade da Transcom em termos operacionais», apesar da sua curta existência em Portugal, garante Pedro Silva .

O balanço da actividade da Transcom em Porugal é, pois, «em todos os aspectos, extremamente positivo». Manifestando-se «muito entusiasmado» com a sua aposta na Transcom, Pedro Silva acredita que se trata de «uma proposta aliciante, que tem características diferentes dos outros suppliers de Call center ».

«Acredito que todos os colaboradores da Transcom a nível europeu e pan-europeu estão, também, muito satisfeitos, já que o sucesso da empresa em Portugal não estava previsto para ocorrer tão cedo como se verificou, por várias razões, como a pequena dimensão do mercado», explica.

Cotada em Bolsa, a Transcom não divulga os resultados da sua actividade, mas, segundo o seu responsável em Portugal, estes «são bastante aliciantes» a nível nacional. «O crescimento está a ser feito diariamente mas sempre de uma forma sustentada. Crescemos à medida das necessidades que temos», conclui.

Consolidar crescimento e alargar âmbito

Os objectivos da Transcom a curto prazo são de «consolidação através de um crescimento sustentado e real». Recorrendo a uma agressividade comercial saudável, a empresa sustenta, como esclarece Pedro Silva , «que a consolidação só funciona se tivermos oportunidade, dentro do negócio que está a ser feito, de crescer».

De qualquer modo a ambição é grande, visto que «a nossa estratégia é sermos o operador com maior abrangência em Portugal e um dos com maior expressão no território nacional e estrangeiro».

Clientes da Transcom são já empresas como a Cablevision e a Tele2, na área das Comunicações, e o Santander ou o BBVA , no sector da Banca. A empresa actua ainda no ramo automóvel e na área de Media, entre outras.

Presentemente a Transcom Portugal está envolvida em alguns projectos que «ainda estão no segredo dos deuses», mas que serão divulgados a breve trecho e que «vão alargar o âmbito da empresa, já que comprámos algumas empresas no estrangeiro e em Portugal de uma outra actividade ligada ao Contact Center», adianta o Contact Center manager .

«Essa será uma das maneiras de ganhar outro tipo de expressão dentro do território, nacional ou europeu. Em Espanha, por exemplo, comprámos todo o serviço de apoio a clientes do Banco Santander. Actuamos em função das necessidades manifestadas pelos nossos clientes», remata.

E, para que não restem dúvidas, Pedro Silva exemplifica: «se, para atendermos ao pedido de uma empresa em Portugal que queira um serviço integrado de Call Center, precisarmos de abrir um novo Call Center, fá-lo-emos». Questionado pelo Centro de Contacto, Pedro Tavares Silva avançou que há já algumas propostas nesse sentido, nas áreas da Banca e Telecomunicações, esta última uma área potencial, já que a Transcom é o parceiro preferencial da Tele2 (operador de Telecomunicações a actuar também há um ano em Portugal), visto serem empresas do mesmo grupo.

A nível global, a Transcom é um operador com grande abrangência geográfica, detendo 41 Call Centers em 21 países. Funciona em 24 línguas e trabalha sobre um suporte e infraestrutura tecnológica que lhe garantem uma capacidade de resposta alargada em termos de atendimento, já que os 41 Call Centers de que dispõe estão, em qualquer altura, ligados entre si.

Gabriela Costa

2004-09-01

http://www.transcom-worldwide.com

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