Arrancou no Centro de Congressos de Lisboa o encontro europeu de utilizadores SAS Forum Internacional 2005. No centro da discussão encontra-se o tema: enterprise intelligence .
Na sessão de abertura, Jim Goodnight, CEO e Fundador do SAS, apontou como uma das vantagens dos produtos SAS, o facto de o mercado empresarial estar mais orientado para a vertente da optimização e previsão. «Hoje, a preocupação dos clientes é dispor de meios para serem mais proactivos e saberem com maior precisão o que poderá acontecer no futuro, ao invés de assumirem uma postura reactiva», disse acrescentando que «é cada vez maior o número de empresas que está a tomar consciência da necessidade de implementarem camadas de inteligência organizacional em cima das suas estruturas tecnológicas de ERP.
Com uma intervenção mais focada no enquadramento histórico da politica monetária na União Europeia e nas capacidades de liderança Wim Duisenberg, antigo presidente do Banco Central Europeu e Keynote speaker nesta sessão, referiu que o recente chumbo do Tratado Constitucional Europeu pelos cidadãos franceses e holandeses não deve ser visto como «um drama ou calamidade». No seu entender «é necessário algum tempo para reflexão» . Esse lapso temporal poderá chegar aos dois anos, diz.
Duisenberg considera que a moeda europeia terá nos próximos 10 anos, como principais desafios: a agenda europeia de reformas estruturais dos vários mercados, o alargamento a novos países e a capacidade de gestão do equilíbrio entre a área política e económica com a EU a assumir um maior papel na arena internacional.
A organização do SAS Forum Internacional prevê que até ao final do dia 23 de Junho, o Centro de Congressos de Lisboa acolha mais de 2.500 participantes, oriundos de 140 empresas. Entre as 200 sessões agendadas destaca-se a exposição dos casos nacionais da Allianz Portugal, CTT, INA, Optimus, ANF, Companhia Seguros Tranquilidade, ISCTE, Santander e Millenium BCP.
2005-06-21
Em Foco – Pessoa