3909 — APDSi apresenta soluções para maior adopção do comércio electrónico em Portugal

Jan 19, 2006 | Conteúdos Em Português

Para responder à fraca adopção do comércio electrónico em Portugal a APDSi apresentou, em Lisboa, o Manifesto “Combater os estrangulamentos do Comércio e do Negócio Electrónicos em Portugal”.

Numa apresentação conduzida por Dias Coelho, presidente da APDSi, foram delineados desde logo os objectivos desta iniciativa que se prende com «dar um empurrão ao comércio electrónico Português», pois «o comércio electrónico só estará completamente estabelecido quando as compras públicas forem feitas na sua totalidade por comércio electrónico», conclui.
 

Manuel Ricou, vogal do conselho directivo da UMIC, salientou quais as preocupações, que no seu entender, são entraves à adopção do comércio electrónico pelos portugueses, nomeadamente a barreira da desconfiança e da desmaterialização de documentos. Porém o plano de trabalhos da UMIC para 2006 visa não só combater estes problemas como pretende simplificar o enquadramento legal desta área, sendo que o grande desafio para 2006 consiste na introdução da factura electrónica.

O Manifesto produzido pelo grupo de trabalho da APDSi, identifica quais as lacunas e impedimentos encontrados para explicar a situação actual e aponta medidas para superar estas barreiras e se assistir à expansão do comércio electrónico em Portugal.

Em relação ao B2C sugere-se entre outras, a adaptação de conteúdos, produtos e serviços aos meios utilizados, uma melhor adequação dos meios de pagamento e a criação de uma “DECO electrónica”. Relativamente à vertente B2B, é referido que a falta de informação em relação aos benefícios do negócio entre empresas através de meios electrónicos pode ser suprimida pelo papel estratégico das associações empresariais, neste enquadramento, assim como o conceito da “Cooperativa Electrónica” como meio agregador de venda e meio aglomerador de compra.

Para combater a barreira da desconfiança, o Manifesto aponta que o Estado tem forçosamente que ter maior celeridade na transposição das directivas comunitárias, legislar atempadamente para evitar erros, precipitações e desadequações do reaproveitamento de leis existentes, pois tem um papel de enorme importância no estabelecimento de uma atmosfera de confiança.

2006-01-19

Em Foco – Opinião
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