A Vodafone Portugal informou em comunicado que discorda e lamenta o sentido provável da decisão da Autoridade da Concorrência de não oposição à concentração Sonae/PT, nos moldes anunciados.
Segundo a operadora o projecto de decisão parece, desde logo, omitir um conjunto de informação muito relevante para este processo que terá sido, provavelmente, considerada confidencial e retirada do projecto de decisão enviado à Vodafone Portugal. Esta informação é, no entender da empresa, fundamental para a análise do processo, pelo que irá requerer junto da Autoridade da Concorrência a sua disponibilização imediata.
A Vodafone Portugal reafirma que o reforço da posição fortemente dominante resultante da fusão TMN/Optimus colocará obstáculos significativos à concorrência no mercado de comunicações móveis, comprometendo seriamente os seus níveis de qualidade e crescimento, com inegável prejuízo para os consumidores.
«Não faz sentido introduzir uma regulamentação rígida e artificial no sector móvel como justificação para a criação, neste importante sector, de uma posição fortemente dominante. Também não se compreende que o aumento da concorrência no mercado das comunicações fixas, decorrente da separação das redes de cobre e de cabo, seja utilizado, numa lógica de compensação, para a criação de entraves significativos à concorrência no sector móvel », acrescentou a operadora.
Em Foco – Opinião