604 — Vítor Bezelga – Business Solutions Architect para CRM da SAP Portugal

Sep 24, 2002 | Conteúdos Em Português

VítorBezelgaSAPCom 34 anos, casado e ainda sem filhos, Vítor Bezelga confessa-se ao Centro de Contacto: uma pessoa optimista, ambiciosa… e que não gosta nada de perder!

Vítor Bezelga usa a aliança na mão direita, simplesmente porque gosta de ser “do contra”. Considera-se bem disposto, divertido e optimista, com doses moderadas de ambição. Gosta de experimentar coisas novas, embora assuma uma contradição: enveredou pela área de consultoria de sistemas de informação e nunca mais saíu. A razão é muito simples: “porque gostei”.

Natural de Leiria, veio estudar para Lisboa um pouco à revelia dos pais e por isso considera-se uma pessoa bastante decidida e com muita determinação. Licenciado em Gestão de Empresas, na área financeira, pelo ISEG, Vítor afirma que não gosta nada de perder: “Sei perder, mas não gosto!”.
Terminou o curso em 93 e entrou dois meses depois na Andersen Consulting, onde esteve 3 anos, na área de sistemas de informação. Foi aí que teve os primeiros contactos com a SAP, que mais tarde o convidou ingressar nos quadros da empresa, para preparar e lançar, ainda em 1999, o CRM da SAP Portugal .
Considera-se um “workaholic”, dorme apenas quatro ou cinco horas por dia, mas fora da SAP desliga-se completamente dos problemas da empresa. Por isso, se lhe perguntar como correu o dia de trabalho, não se espante com uma resposta do género: “já fechei o estaminé!”

Amante dos desportos radicais e emoções fortes, contraria um pouco a vontade da mulher, que “não gosta nada que eu faça essas coisas”. Há pouco tempo, esteve no Brasil, onde teve oportunidade de praticar asa delta, uma modalidade que aprecia, a par dos patins em linha, do bungee jumping, ou da bicicleta.
Sonhou ser duas coisas diferentes, em fases diferentes da sua vida: piloto quando via o pai como “herói” (que tinha sido piloto), e médico, quando, por alturas do secundário, passou a ver o pai como um “cota”. Curioso é que a sua literatura preferida era, na época, o Grande Livro da Saúde das Selecções do Reader’s Digest e os dicionários da Lello Universal. Vítor afirma que, mesmo actualmente, não gosta de romances, não consegue ler livros de estórias, preferindo os livros técnicos. “Em férias sou capaz de ler 30 páginas de análises de mercado”.
Hoje em dia, mantém o gosto por tudo quanto é o corpo humano, operações, imaginando-se ainda a exercer medicina. Mas, quando questionado sobre o emprego alternativo ao lugar que ocupa na SAP, a resposta de Vítor Bezelga é inequívoca: “se não estivesse a trabalhar na SAP estaria à procura de emprego para a SAP ”.

Por Laura Ramos

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