757 — Atena – projecto da PT para a prestação de serviços

Oct 8, 2002 | Conteúdos Em Português

Alegre JorgeA Atena, uma outsource da PT constituída em 1997, opera no momento com 80 empregados, essencialmente nas áreas de prestação de serviços e comercial.

A Atena surgiu no mercado nacional em Junho de 1997 por um processo de outsourcing da Portugal Telecom, que se concretizou mediante um contracto entre ex-quadros da PT.

Segundo Alegre Jorge, Sócio Gerente da Atena , todo o processo foi constituído por “técnicos reconhecidos dentro da operadora, com uma área de projectos empresariais e com contractos garantidos de trabalho com a PT”.

Para o sócio gerente, pressupunha-se, desde o início, um volume de negócios com alguma dimensão. “A empresa arrancou com um projecto de vinte a trinta trabalhadores para prestar serviço à operadora em áreas de tecnologia muito específicas e de alguma complexidade, que a operadora não adjudicava a terceiros”, afirma o responsável.

Apesar de a Atena ter nascido de uma outsource da PT, desde cedo abriu algumas portas, adjudicando, por exemplo, trabalho a fornecedores. Na óptica de Alegre Jorge , esta abertura ficou a dever-se ao peso que os componentes tinham neste projecto, quer pelo alvo técnico, quer pela forma como foi apresentado o projecto, “um projecto bem estruturado e que teve plena aceitação”, afirma.

A Atena começou por ser uma empresa de prestação de serviços ao nível das telecomunicações. Foi neste âmbito que a empresa ingressou o quadro de fornecedores de serviços da PT , com alguma exclusividade.

Actua na instalação e no pós-venda (manutenção) de centrais telefónicas nas empresas e cabinas telefónicas (postes de telefone de utilidade pública).

Para além da componente comercial que a Atena já comporta, pertencendo à lista de fornecedores de produtos e serviços da PT, pretende alargar-se a outras áreas como a dos call centers, visto ser uma área complementar às suas.

Alegre Jorge afirma que, apesar de alguns contratempos, a empresa tem correspondido às expectativas da PT , e “orgulhamo-nos de ter já muita experiência na área das centrais telefónicas digitais em toda a sua gama e complexidade em multimarca”, conclui.

Por ano a Atena instala uma média de 1000 a 2000 cabinas telefónicas, sendo o grande grosso da PT (cerca de 80 por cento). Daí que a empresa ainda dependa, em muito, da força de vendas da operadora.

Actualmente, com cerca de 80 trabalhadores, a Atena tem como objectivos apostar no desenvolvimento do projecto Selta (empresa que representa no mercado português), e entrar num processo de internacionalização, ao nível de prestação de serviços e como fornecedora de produtos.

Por Catarina Cristão

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