758 — SonaeCom garante que há excesso de operadores UMTS

Oct 9, 2002 | Conteúdos Em Português

«Toda a abordagem ao UMTS correu mal na Europa», assegurou o presidente da comissão executiva da SonaeCom, Paulo Azevedo, no Seminário “Produtividade Empresarial”, ontem, na Universidade Lusíada. Em declarações ao Negócios.pt, Azevedo assegurou que a Sonae.com está «disponível» para discutir uma fusão com a ONI.

Paulo Azevedo assegurou que «ao longo dos últimos anos, as empresas de telecomunicações têm vindo a aumentar a sua produtividade de forma significativa». Os motivos prendem-se com a liberalização, o aumento da exigência do mercado de capitais e o forte investimento de fundo por parte dos operadores em activos fixos e novas tecnologias ou modernização de infra-estruturas.

O presidente da SonaeCom garante que, na Europa, se induz à concorrência mantendo o monopólio físico no incumbente, o que considera um modelo difícil, uma vez que «o modelo europeu não funciona se o operador histórico tem a posse das duas redes». Em Portugal, ainda não foi encontrada a maneira de o fazer. Daí resulta que «temos uma situação péssima no fixo», assegura Azevedo, e «uma situação muito boa no móvel», uma vez que houve concorrência leal. «Toda a abordagem ao UMTS correu mal na Europa», afirmou o presidente da SonaeCom . O elevado nível de endividamento não se verifica em Portugal, mas verifica-se um excesso de operadores com licenças 3G.

Por: Sandra Pestana

Notícias – Indústria