E-Security foi o tema do evento promovido pelo Grupo SOL-S, que decorreu ontem, 09 de Outubro, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Do conceito de mobilidade ao de qualidade da informação tecnológica, vários consultores e responsáveis na área da segurança das TI discorreram sobre os principais desafios dos sistemas de segurança electrónica, para concluir que a crescente exposição dos conteúdos gerada pelos avanços tecnológicos exige às empresas a adopção de políticas de segurança interna, com a ajuda de parceiros de negócio.
Mobilidade, conectividade, segurança e qualidade foram as palavras de ordem na 1.ª parte do seminário inaugurado pelo administrador da SOL-S. António Monteiro Ferreira salientou as competências do grupo em auditoria, consultoria, formação e outsourcing para a área de segurança, numa altura em que a crescente evolução de tecnologias e soluções informáticas torna cada vez mais difícil ao meio empresarial manter sistemas de segurança interna autónomos.
Considerando que o recurso à Internet e o arquivo de informação em formato electrónico são os principais factores que geram pontos de ataque no sistema informático de uma empresa, Brás Duarte, eSecurity Director da SOL-S, lançou o desafio aos presentes: a tendência para o outsourcing é a resposta para uma política de segurança que permita informação constantemente monitorada, com facilidades como o VPN, biometria ou autenticação.
Bandeira de Almeida, consultor TIs da IDC, traçou tendências e perspectivas na segurança informática. O mercado deverá voltar-se para um padrão de segurança da informação electrónica baseado em soluções integradas de segurança e networking.
Soluções que, antes de mais, «limitem a exposição às principais vulnerabilidades dos sistemas: sincronização de informações, ataques de vírus e armazenamento de dados», como defendeu José Massa, eSecurity Consultant da SOL-S .
João Serra Rodrigues, consultor técnico da OPTIMUS, apresentou a solução VPNs móveis da marca, baseada em tecnologia GPRS. Um serviço de transmissão de dados por pacotes de informação, concebido para comunicações móveis em redes GSM, «cuja tecnologia potencia o acesso remoto a informação em qualquer parte do mundo, a qualquer momento, de uma forma segura para a rede corporativa». Por exemplo, o utilizador é identificado pelo sistema e fica associado a um endereço IP, como se estivesse numa rede LAN.
A estratégia de segurança da CheckPoint foi sugerida por Martin Hernandez, channel manager , como uma solução de rapidez e fiabilidade com altos níveis de rendimento, «que cobre totalmente o mercado mundial de segurança».
Finalmente, Paulo Tonetto, technical manager da TRENDMICRO centrou a sua intervenção nas estratégias de protecção empresariais. Sublinhando a importância de gerenciar a informação, enalteceu o papel dos programas anti-vírus numa política de segurança, «não só para detectar vírus mas também para actuar como um sistema de informação» capaz de estabelecer ligações muito úteis, por exemplo, ao nível da guerra contra o terrorismo.
Por Gabriela Costa
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2002-10-10
Notícias – Indústria